quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

AI, CARAMBA! CALIENTE!



Que tal experimentar os mais saborosos ritmos latinos na pista de dança?
O BALAIO DAS ARTES, em parceria com o site OFERTA CHIQUE lança o workshop RITMOS LATINOS, com a proposta de esquentar ainda mais as já aquecidas noites de verão.
No curso, aulas de rumba, salsa, merengue, cha-cha-cha, bachata, samba de gafieira e samba no pé.
São duas as opções de horários: segundas e quartas-feiras, das 18 às 18h45 ou sábados das 10 às 11h30.
Confira no site a OFERTA CHIQUE que preparamos pra você!
www.ofertachique.com.br

UM POUCO DE HISTÓRIA (texto de Cíntia Cristina)

Quase todos, com exceção da salsa e do tango, nasceram da mistura de danças e ritmos herdados da Europa e da África. Essa história começou na França de Luís XIV (1643-1715). Dos animados bailes promovidos por ele no Palácio de Versalhes, a contradança francesa - uma espécie de quadrilha que divertia os nobres da época - foi importada pela corte espanhola e depois rumou para colônias no Caribe, como Cuba, Haiti e República Dominicana. A outra grande influência na criação dos ritmos caribenhos veio dos escravos que os colonizadores traziam da África para a América. Das tribos africanas, dois grandes grupos étnicos foram especialmente explorados como mão-de-obra: os bantos e os iorubás, que habitavam regiões onde ficam hoje Nigéria e Camarões. Além da força de trabalho, os primeiros africanos que chegaram ao Caribe trouxeram seus tambores e danças religiosas.

No século XVIII, escravos da região começaram a unir essas várias heranças culturais, criando a contradanza criolla, que misturava a contradança européia com instrumentos musicais e expressão corporal de origem africana. A partir de meados do século XIX, uma das colônias que se destacaram pela riqueza dos novos ritmos produzidos foi Cuba, que logo se tornaria a principal exportadora de sons e danças caribenhas. Isso porque, além da variedade rítmica ali desenvolvida, o país também atraiu um grande número de turistas dos Estados Unidos até a primeira metade do século XX. "A cultura popular cubana foi muito divulgada com a ajuda do cinema e dos americanos antes da revolução que levou Fidel Castro ao poder em 1959. E, depois disso, passou a ser muito pesquisada", diz a percussionista Glória Cunha, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A partir daí, rumba, chá-chá-chá, merengue e muitos outros estilos latinos se espalharam, elevando a temperatura dos salões no mundo inteiro.